As Sete Imagens da Igreja em Efésios — O Templo
Estamos avançando neste estudo de extrema importância, sobre as imagens da Igreja em Efésios, pois por meio deste estudo temos compreendido o propósito e o plano de Deus para a Igreja e para nossas vidas.
A Igreja dos nossos dias tem se desviado dos padrões e propósitos de Deus escritos nas Escrituras. Ela tem se distraído em meio à tantas práticas e programações, e se esquecido daquilo que o Senhor declarou e nos pediu em Sua Palavra, bem como daquilo que o Senhor exige de nós como Sua Igreja.
Mas embora haja todo este desvio, cremos que o Senhor está chamando a Sua igreja de volta para si mesmo, olhando para as Escrituras, mudando sua conduta, suas práticas, e realinhando-se aos Seus mandamentos.
O TEMPLO
Quando você pensa em um Templo, o que vem à sua mente? Geralmente visualizamos um edifício magnífico, algo grande, suntuoso, um lugar de devoção e adoração à Deus. Mas será mesmo que o templo é um edifício, um lugar? A ideia que Deus sempre teve em mente quanto ao Templo não é que ele fosse um edifício, mas fosse a Sua Igreja, discípulos de Cristo cheios da presença do Espírito Santo.
Os templos magníficos que vemos do Antigo Testamento tinham como principal função ser a morada de Deus na terra, e eles apontavam para o verdadeiro templo que Deus sempre teve em mente, algo muito mais grandioso, a Sua Igreja como morada d’Ele.
As antigas estruturas foram quebradas. Os Templos do Antigo Testamento foram todos destruídos, e Deus com isso mostrou que a Sua presença não deveria se limitar a um edifício e a algum lugar restrito ao acesso de apenas algumas pessoas. O véu se rasgou, a porta para o Santo dos Santos foi aberta, e hoje todos nós temos livre acesso à presença de Deus. Nos tornamos sacerdotes do Senhor, tochas cheias do Espírito Santo, que levam a Glória de Deus para onde formos. E assim Deus transformou a Igreja no Seu Templo; transformou Seus filhos na morada d’Ele na terra.
A Palavra nos ensina este princípio:
‘(..) tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar‑se um templo santo no Senhor. Nele vocês também estão sendo edificados juntos, para se tornarem morada [templo] de Deus por seu Espírito.’ — Efésios 2:20-22
Nós, eu e você, formamos juntos a morada de Deus na terra. Isso é uma grande responsabilidade. Temos uma missão a cumprir como Igreja, como templo nesta terra.
Sendo assim, precisamos todos saber o que Deus exige de Sua Igreja, o que Deus espera de cada um de nós como santuário do Senhor, lugar de Sua habitação, este santuário separado, dedicado e consagrado para Deus, a fim de que por meio de cada um de nós Ele revele a Sua glória ao mundo, fazendo-se conhecido como o único e verdadeiro Deus. E entendendo isso, podemos então nos ajustar, nos alinhar aos princípios e mandamentos estabelecidos nas Escrituras.
A importância do templo
Qual a razão de Deus erguer um templo para si? Qual o seu significado e sua importância?
O propósito do Templo é ser o lugar da habitação de Deus. Sempre foi desejo do coração do Pai estar no meio dos Seus filhos, comunicar-se com eles e fazer-se conhecido no meio de Seu povo. Da mesma forma funciona com a Igreja. Quando nos reunimos, Deus usa cada um de nós para cumprir este propósito. Portanto é isso que Deus espera de nós, como Seus Templos.
SETE CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO TEMPLO
-
A Morada de Deus
‘O Senhor me disse: “Filho do homem, este é o lugar do meu trono e o lugar onde repousarei meus pés. Viverei aqui para sempre entre o povo de Israel.” — Ezequiel 43:7a
A Igreja é o lugar do Trono de Deus, lugar em que Ele deseja viver para Sempre, entre seus filhos.
-
O lugar onde o nome de Deus é honrado
“Estou para construir um templo em honra ao nome do Senhor, meu Deus. Será um lugar consagrado para queimar incenso aromático diante dele, para apresentar os pães da presença e para oferecer holocaustos todas as manhãs e todas as tardes, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas estabelecidas pelo Senhor, nosso Deus. Ele ordenou que Israel fizesse isso para sempre.” — 2 Crônicas 2:4
A Igreja é o lugar para o nome do Senhor ser honrado e exaltado. Nos reunimos como igreja, como corpo, somente para honrar o nome de Deus, e para adorar o Seu nome. O templo não pertence a nós mesmos, mas a Ele.
-
Separado / consagrado para o Senhor
“Será um lugar consagrado” — 2 Crônicas 2:4
‘E esta é a lei básica do Templo: santidade absoluta! Todo o topo da montanha onde o Templo é construído é santo. Sim, esta é a lei básica do Templo. ‘ — Ezequiel 43:12
Esta é a lei básica para a igreja – santidade absoluta.
-
O lugar de sacrifícios
‘Contudo, quem poderia construir uma casa digna dele? Nem mesmo os mais altos céus seriam capazes de contê-lo! E quem sou eu para pensar em construir um templo para ele, a não ser como lugar para queimar sacrifícios diante dele? ‘ — 2Crônicas 2:6.
Além de ser um lugar consagrado ao Senhor, o Templo é também um lugar onde nos sacrificamos, onde entregamos a Deus o nosso melhor.
-
O lugar de oração
“Contudo, será possível que Deus habite na terra com os seres humanos? Nem mesmo os mais altos céus podem contê-lo, muito menos este templo que construí! Ainda assim, ouve minha oração e minha súplica, ó Senhor, meu Deus. Ouve o clamor e a oração que teu servo te faz hoje. Guarda noite e dia neste templo, o lugar no qual disseste que colocarias teu nome. Ouve sempre as orações que teu servo fizer voltado para este lugar. Ouve as súplicas de teu servo e de Israel, teu povo, quando orarmos voltados para este lugar. Sim, ouve-nos dos céus onde habitas e, quando ouvires, perdoa-nos.’ — 2Crônicas 6:18-21
Ou seja, o templo é também um lugar onde nos reunimos para orar uns pelos outros, para clamar, a fim de que o Reino de Deus possa invadir a terra.
‘“Também abençoarei os estrangeiros que se comprometem com o Senhor, que o servem e amam o seu nome, que o adoram e não profanam o dia de descanso do sábado, e que se apegam à minha aliança. Eu os levarei ao meu santo monte de Jerusalém e os encherei de alegria na minha casa de oração. Aceitarei seus holocaustos e sacrifícios, porque meu Templo será chamado casa de oração para todas as nações. ‘ — Isaías 56:6-7
O mesmo pode ser dito para a Igreja – casa de oração para todos os povos e nações.
-
O lugar onde a glória de Deus é revelada
“O templo que vou construir será imponente, pois nosso Deus é maior que todos os outros deuses.’ — 2 Crônicas 2:5
Ou seja, o templo precisa ser um lugar em que as pessoas, ao passarem por ele, sintam a presença de Deus, contemplem a beleza do lugar e reconheçam que só há um único Deus verdadeiro, o Deus daquele lugar. O mesmo deve acontecer em nossos cultos, quando nos reunimos, e em nossas vidas.
“Quando Salomão terminou de orar, desceu fogo do céu e queimou os holocaustos e os sacrifícios, e a presença gloriosa do Senhor encheu o templo. Os sacerdotes não podiam entrar no templo do Senhor, pois a presença gloriosa do Senhor havia enchido o templo. Quando todos os israelitas viram o fogo descer e a presença gloriosa do Senhor encher o templo, prostraram-se com o rosto no chão, adoraram e louvaram o Senhor, dizendo: “Ele é bom! Seu amor dura para sempre!”. — 2Crônicas 7:1-3
-
O Lugar de adoração
Quando a glória de Deus e a Sua Presença se manifestam, não há outra resposta do coração humano senão prostrar-se, em adoração.
Quando todos os israelitas viram o fogo descer e a presença gloriosa do Senhor encher o templo, prostraram-se com o rosto no chão, adoraram e louvaram o Senhor, dizendo: “Ele é bom! Seu amor dura para sempre!”. — 2Crônicas 7:3
Ser o Templo do Senhor é uma grande honra, mas também é uma grande responsabilidade.
Se o nível de glória do templo do Antigo Testamento, que fora destruído e que era apenas uma sombra das coisas que viriam, era tão alta, quão mais alta não deveria ser em nossas vidas as exigências de Deus, os propósitos e a responsabilidade para cada um de nós, como Seu Templo, pois quão maior também não é a Glória de Deus, reservada à Sua Igreja?
O Senhor escolhe Sua Igreja para ser o lugar da sua habitação na terra perpetuamente. Deus escolhe Seus filhos redimidos pelo sangue do Cordeiro para serem o seu Templo na terra e levarem Sua glória e Presença até os confins da terra, revelando a todo o mundo, que só há um Deus verdadeiro, real e eterno.
Enfim, entenda então que quando nos reunimos, devemos ser Sua morada na terra, honrar o Seu nome, sermos separados, consagrados, santificados, oferecendo sacrifícios que O agradam; devemos orar e experimentar da manifestação da Sua glória, manifestando-a a outros; Devemos conhecê-lo, e fazê-lo conhecido. É isso o que Deus espera de nós, como Sua Igreja.
E vemos um relato disso no dia em que a Igreja nasceu. Ali em Pentecostes, quando o Espírito Santo soprou e encheu a igreja, manifestando-se em cada discípulo, e muitas pessoas foram atraídas e alcançadas.
PEDRAS VIVAS
Este cenário de Pentecostes, embora um pouco parecido com o que vimos no texto de 2 Crônicas, foi algo muito maior. O fogo consumidor que fora antes derramado para queimar sacrifícios de animais por apenas algum tempo, agora desceu para habitar no coração de cada discípulo de Cristo, e por onde eles passavam, a glória de Deus ia com Ele. Portanto vemos que realmente o templo não é um edifício, mas a Igreja composta por pedras vivas, que edificam para Deus um edifício espiritual.
Se nos limitamos apenas a um edifício, o alcance da igreja será sempre muito pequeno. Mas muitos ainda limitam a presença de Deus ao edifício, esperando que apenas ao chegar no prédio da Igreja poderão ser incendiadas pelo poder de Deus por meio de um pastor, da atmosfera do louvor que ali acontece. Mas a verdade é que basta apenas que o Senhor encontre uma vida disponível para que possa ser cheia do Espírito Santo. Essa é a nossa responsabilidade. Avivar o lugar onde estamos, incendiar o coração das pessoas ao nosso redor.
‘Vocês estão chegando a Cristo, que é a pedra angular viva do templo de Deus. Ele foi rejeitado pelos homens, mas foi escolhido por Deus para grande honra. E vocês são pedras vivas que Deus está construindo para ser seu templo espiritual. Além disso, vocês são seus sacerdotes santos. Por meio da mediação de Jesus Cristo, vocês oferecem sacrifícios espirituais que agradam a Deus. ‘ — 1 Pedro 2:4-5 NLT
Mais do que pedras vivas que constituem um templo espiritual, somos sacerdotes santos – temos livre acesso à presença de Deus, nos deparamos com a Glória Dele, e o conhecemos intimamente.
Então reflita. Como tem sido a sua postura quando estamos juntos como igreja? Você está esperando que algo neste lugar te apresente a Presença de Deus, ou você tem sido essa tocha acesa? Seja essa pedra viva, ou então tome cuidado para que você não seja uma pedra de tropeço. Se nem todos estiverem “quentes”, Deus não poderá se manifestar. Não seja aquele que impede os irmãos de se achegarem mais profundamente na presença de Deus.
Ao reunir-se, o seu coração deve estar voltado para Jesus, buscando-o de todo o coração, e é assim que Ele vai se manifestar. Portanto tome muito cuidado com a maneira como você se porta, e seja uma pedra viva, cheia do Espírito Santo. Quando nos reunimos como igreja, a presença de Deus se manifesta, e multidões são atraídas a adorar conosco. Esse é o plano de Deus, e o que Ele espera de nós como Seu Templo.
Se realmente quisermos viver neste nível de Glória que estamos falando, precisamos estar em obediência aos seus comandos. É inegociável vivermos de acordo com
“Lei do Templo”. Do contrário Ele não poderá se manifestar.
A LEI DO TEMPLO
A lei mais importante do templo e da Igreja é a santidade.
“De repente, a glória do Deus de Israel surgiu, vindo do leste. O som de sua vinda era como o rugido de águas revoltas, e toda a paisagem se iluminou com sua glória. A visão era como as outras que eu havia tido, primeiro junto ao rio Quebar e depois quando ele veio destruir Jerusalém. Prostrei-me com o rosto no chão, e a glória do Senhor entrou no templo pela porta leste. Então o Espírito me pôs em pé e me levou ao pátio interno, e a glória do Senhor encheu o templo. Ouvi alguém falar comigo de dentro do templo, enquanto o homem que havia tomado as medidas estava ao meu lado. O Senhor me disse: “Filho do homem, este é o lugar de meu trono e o lugar onde descanso meus pés. Habitarei aqui para sempre no meio do povo de Israel. Eles e seus reis nunca mais profanarão meu santo nome ao cometer adultério adorando outros deuses ou ao honrar relíquias de seus reis que morreram. Puseram os altares de seus ídolos ao lado de meu altar, com apenas uma parede entre mim e eles. Profanaram meu santo nome com esse pecado detestável, por isso os consumi em minha ira. Agora, que deixem de adorar outros deuses e honrar as relíquias de seus reis, e eu habitarei no meio deles para sempre. “Filho do homem, descreva para o povo de Israel o templo que lhe mostrei, para que eles se envergonhem de todos os seus pecados. Que eles estudem a planta do templo e fiquem envergonhados de tudo que fizeram. Descreva-lhes todas as especificações do templo, incluindo as entradas e saídas, e todos os outros detalhes. Fale de seus decretos e suas leis. Escreva todas essas especificações e todos esses decretos diante do povo, para que se lembrem deles e lhes obedeçam. E esta é a lei do templo: todo o alto do monte onde está o templo é santo. Sim, esta é a lei do templo.” — Ezequiel 43:2-12
A visão de Ezequiel era de um templo espiritual. Vendo toda essa descrição, podemos concluir que o templo é Santo. Santidade significa separação completa para o Senhor. Precisamos ser um povo separado, exclusivo para Deus, distinto dos demais, porque servimos a um Deus Santo, que não permite que o Seu povo se contamine com as práticas do mundo.
A santidade é um comando. É uma lei do templo, e se é lei, foi estabelecida pelo Rei e não pode ser contrariada. Estar em santidade é estar afastado de tudo aquilo que é mundano e pode contaminar. O esperado da igreja de Cristo na terra é santidade, completa santidade. A Santidade é um Mandamento.
A clara violação deste mandamento é a prática da idolatria. Deus odeia a idolatria, e a condenou fortemente no Antigo e no Novo Testamento. Apocalipse mostra que os idolatras não terão parte na Nova Jerusalém e em Israel. Há consequências para a desobediência e a idolatria:
“Mas, se você ou seus descendentes me abandonarem e desobedecerem a meus decretos e mandamentos, seguindo e adorando outros deuses, arrancarei o povo desta terra que lhe dei. Rejeitarei este templo que consagrei em honra ao meu nome, e farei dele objeto de zombaria e desprezo entre as nações. E, embora este templo seja agora imponente, todos que passarem perto dele ficarão chocados. Perguntarão: ‘Por que o Senhor fez coisas tão terríveis com esta terra e com este templo?’. “E a resposta será: ‘Porque os israelitas abandonaram o Senhor, o Deus de seus antepassados, que os tirou da terra do Egito e, em lugar dele, adoraram outros deuses e se prostraram diante deles. Por isso ele trouxe sobre eles todas essas calamidades’”. — 2Crônicas 7:19-22
Abandona-se e desobedece-se a Deus ao seguir e adorar outros deuses. Ele odeia a idolatria, e por causa disso ele retira a sua glória do templo, e os entrega às consequências dos seus pecados. A partir do momento que a presença de Deus deixa de ser o centro dos nossos cultos, da nossa vida, isso revela que ídolos estão ocupando o lugar de Deus.
Esse foi o pecado que acendeu a ira de Deus, retirou a sua presença; o templo foi destruído e o povo disperso.
Quando o próprio Jesus entrou pelo templo, ele viu mercadorias de fora contaminando o templo. Ele se enfurece a ponto de fazer um chicote, derrubar as mesas e expulsando aqueles mercadores.
Ficamos inconformados com o que Israel fez, mas não percebemos que estamos sujeitos a agir da mesma forma. A Igreja dos nossos dias tem muitas estruturas e práticas que agem da de forma semelhante, e carregam idolatrias. Trazem pensamentos, práticas, visões, ideias do mundo, e ainda assim, e ainda assim orgulham-se de estarem no templo e consideram-se a salvo. Idolatria não necessariamente significa que não se adora a Deus. Mas que além de adorar a Deus, adora também a outros deuses. É isso que segura a presença de Deus de se manifestar.
Se ansiamos por voltar e experimentar a glória da Igreja do Novo Testamento, precisamos olhar para as Escrituras e nos arrepender.
ÍDOLOS DA IGREJA DESTE SÉCULO
Essa lista abaixo não é apresentada aqui para condenação e crítica, mas porque tais coisas precisam ser expostas e, por amor, corrigir a igreja.
Imitação
Aquilo que satisfaz a Igreja jamais deveria satisfazer o mundo. O verdadeiro cristão tem um apetite insaciável por Cristo e pelos interesses d’Ele, enquanto o mundo não possui tal anseio. Infelizmente, muitas igrejas evangélicas hoje em dia estão mais próximas do mundo do que dos padrões do Novo Testamento em quase todos os aspectos. – AW Tozer
A Igreja não pode estar no mesmo padrão do secular. Precisa estar muito acima. Eles precisam ver que temos o que eles não têm, e não que somos como eles. Se as pessoas do mundo se sentem à vontade dentro da igreja, e não confrontados, algo está errado.
‘Não se ponham em jugo desigual com os descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? Que há em comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos templo do Deus vivo. Como disse Deus: “Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o Deus deles, e eles serão o meu povo”. Portanto, o Senhor diz: “Saiam do meio deles e separem-se”. “Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei.” E: “Serei o Pai de vocês, e vocês serão os meus filhos e as minhas filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.” Amados, uma vez que temos essas promessas, purifiquemo‑nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.’ — 2Coríntios 6:14-18,7:1
Entretenimento e prazer
Devoção ao entretenimento. Provavelmente a heresia mais destrutiva. A ideia de que a religião é um entretenimento, como se dissesse: se a igreja for só oração, leitura da Bíblia, será chata. Então vamos colocar um pouco de emoção, diversão.
Por alguma razão, presumimos que o entretenimento carnal, que gera prazer, é um substituto apropriado para a adoração santificada ao Deus Altíssimo. Nenhuma emoção barata jamais poderá substituir a alegria inefável de conhecer a Jesus Cristo. Tozer
‘Saiba que nos últimos dias haverá tempos muito difíceis. Porque as pessoas só amarão a si mesmas e ao dinheiro. serão (…) cheias de si e amarão os prazeres em vez de amar a Deus. Serão religiosas apenas na aparência, mas rejeitarão o poder capaz de lhes dar a verdadeira devoção. Fique longe de gente assim! ‘ — 2Timóteo 3:1-2,4-5
Celebridades
Como se estes pudessem fazer o que a igreja normalmente não pode. Aqueles que se impressionam com celebridades são cristãos carnais, e só se satisfazem com a próxima celebridade. Deslumbra-se mais com o mensageiro e as coisas ao redor, do que com a mensagem.
‘Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.’ — 2Timóteo 4:3-4
Onde está a geração que se prostrava de joelhos diante de Deus, com coração quebrantado pelo mundo à sua volta? Onde estão aqueles cristãos que abriram mão de tudo para alcançar homens e mulheres não salvos? – Tozer
Há outros ídolos como:
Dinheiro e fama
A busca por ganho e sucesso.
‘Saiba que nos últimos dias haverá tempos muito difíceis. Porque as pessoas só amarão a si mesmas e ao dinheiro.” 2Tm 4:1
Movimentação e “trabalho”
A busca por estar dentro dos grandes movimentos, realizando grandes eventos, buscando reunir ver muitas pessoas, considerando mais a quantidade do que a qualidade da formação de genuínos discípulos de Cristo.
O “EU”
Nós mesmos somos as imagens e os ídolos que temos erguido no templo, afinal, a busca por prazer, satisfação, dinheiro, sucesso, números, e tantas outras coisas como estas têm todos uma mesma raiz: orgulho, a busca pela exaltação do homem e daquilo que é do homem.
“Agora subam às colinas, tragam madeira e reconstruam a minha casa. Então terei prazer nela e serei honrado, diz o Senhor… A glória futura deste Templo será maior do que a sua glória passada, diz o Senhor dos Exércitos Celestiais. E neste lugar trarei paz. Eu, o Senhor dos Exércitos Celestiais, falei!’ — Ageu 1:8/ 2:9
Quatro princípios básicos para a reforma necessária:
- Procedimento correto.
- Arrependimento de todo o povo.
- Purificação (remoção dos ídolos).
- Renovação do compromisso de aliança.
A característica essencial
A característica essencial do templo é ser a morada de Deus na terra. Nós devemos ser um santuário santo, dedicado e separado para o Senhor. A igreja deve ser a manifestação da glória e do poder de Deus na terra.
O que é exigido de nós?
Santidade absoluta. Devemos nos consagrar por inteiro, destruindo todos os ídolos que corrompem as nossas vidas e a igreja de Cristo. Devemos devoção e adoração somente a Deus.
___
Mensagem ministrada por Raquel Bolzan, no domingo 09/03/2025. Assista abaixo essa mensagem: