Open/Close Menu O nosso alvo é voltar ao " primeiro amor " ganhando almas para Cristo, obedecendo assim a grande comissão, deixada por Jesus em Mateus 28:19-20

“Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas”. (2 Co 10: 3-4 NVI)

Nossa armadura de guerra

Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos. (Efésios 6:11-18)

A imagem usada pelo apóstolo Paulo é de um valente soldado romano, que pode ser descrita pelos seguintes ítens:

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Cinto da Verdade (v.14)

A primeira linha de defesa é a “verdade de Deus”. Significa ter a mente livre de todo fingimento e falsidade. Satanás depende da mentira e do engano, por isso, quando Paulo ordena para “Cingir-nos com a verdade” porque é a única proteção forte contra  toda forma de hipocrisia.

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Couraça da Justiça (v.14.b)

Um soldado romano vestia uma couraça para proteger seu coração e seus órgãos vitais. O cristão precisa vestir a “couraça da justiça”, para sua proteção (Ef 6.14b).

Satanás é “o acusador” e aponta constantemente a nossa falta de merecimento entre os seguidores de Cristo (Ap 12.10), e tem se aproveitado dessa tática extremamente desencorajadora entre os filhos de Deus. Cristo tratou das acusações contra nós concedendo-nos Sua justiça:

“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21).
Confissão e arrependimento nos levará: “conformes à imagem de Seu Filho” (Rm 8.29)

A nossa forte defesa é a santidade de Deus revelada através de nossas vidas, que nos possibilita diariamente, revestirmo-nos “do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4.24).

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Calçai os pés da preparação do Evangelho da Paz (v. 15)

Sandálias robustas com cravos nas solas, davam uma base confiável ao guerreiro.

A nossa segurança está no fundamento confiável, que é o Evangelho da Paz: Jesus Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia e foi visto por muitos. (1 Co 15.3-6).

O inimigo quer fazer você escorregar em meio ao caminho proposto por Cristo, com programas e doutrinas falsas, cuidado não caia nas emboscadas. A Boa Nova de Cristo é a única base sólida para que você permaneça firme.

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Escudo da Fé (v.16)

Um soldado da infantaria romana nunca partia em direção à batalha sem seu escudo. Geralmente ele era grande e retangular, com uma leve curvatura nos lados para a proteção corporal. Segundo as Escrituras, Satanás atira constantemente “dardos inflamados” na forma de muitas tentações.

O propósito principal do escudo é “embraçar sempre o escudo da fé” para apagar tais dardos. Um escudo romano também servia para encaixar-se com outros escudos formando uma muralha proteção. (Sl 37:40)

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Capacete da Salvação (v.17)

O capacete também era bem projetado, tinha uma aba traseira para proteger a nuca de qualquer golpe. Possuía também as abas de cada lado que protegiam contra pancadas direcionadas à cabeça ou à face. Obviamente, esse equipamento era vital. O “capacete da salvação” aponta para nossa “esperança de salvação” (1 Ts 5.8).

A palavra “esperança” significa: “expectativa alegre e segura da libertação eterna”. O Maligno procura golpear nossas cabeças, para plantar nelas sementes de dúvida e desespero. Entretanto, o capacete dos crentes verdadeiros está firmemente posicionado.

Primeiro:
fé na obra consumada na cruz garante a salvação da pena do pecado (2 Tm 1.9).

Segundo:
andando pela fé no Senhor, temos salvação do poder do pecado (Fp 2.12-13).

“Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo” (Tt 2.13).

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Espada do Espírito (v.17,b)

“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).

Na cintura de cada soldado romano estava pendurada sua arma principal: o gladius; era uma espada relativamente curta, afiada nos dois gumes. Em mãos de guerreiros treinados, ela era mortal. A espada dos crentes é a Bíblia (Palavra Deus); Jesus apenas usou a Palavra com eficiência contra o ataque de Satanás no deserto (Mt 4.1-11).

Conclusão:  “A PALAVRA” quando estudada e aplicada é a defesa máxima contra os artifícios do Maligno. Ordenar a Palavra com autoridade é a nossa melhor ofensiva para arrasar com as fortalezas de Satanás.

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